Alternativas de segurança de documentos em hospitais
No último mês de março, o Ministério da Saúde e o Governo Federal publicaram a Medida Provisória nº 926 que trata sobre medidas de enfrentamento na crise provocada pelos efeitos do novo coronavírus. Entre os temas, um deles é a dispensa de licitação para aquisição de bens, serviços e insumos que façam parte das ações de segurança durante a emergência da saúde.
Em um momento como esse, inédito na História recente, logo vem a cabeça quando falamos de materiais necessários como aqueles de uso diário e pessoal, como máscaras, luvas e aventais. Para a estrutura dos hospitais, o destaque são os próprios leitos e respiradores.
Contudo, além dessa questão de primeira ordem, é importante que outros fatores sejam pensados pelas equipes internas para melhorar o trabalho dos profissionais de saúde, já extenuados pela rotina de atendimento e todos os processos que fazem parte do trabalho.
Informação, procedimentos e segurança
Diante do aumento de problemas respiratórios no país e o fato de que os sintomas da COVID-19 serem semelhantes a outras doenças comuns, foi intensificada a importância do atendimento inicial, a triagem.
É nesse momento que um enfermeiro coleta as informações iniciais sobre o estado de saúde do paciente, como pressão arterial e temperatura, e o histórico pessoal, que inclui alergias, condições pré-existentes e até mesmo viagens que possa ter feito. Com isso, ao ser atendido pelo médico, algumas informações já foram analisadas e são úteis para agilizar o atendimento e auxiliar nas possibilidades de diagnóstico e análise de risco.
Essas informações precisam ser acessadas facilmente e com segurança para que não sejam perdidas. Tudo pode ser relevante para um tratamento adequado, seja numa internação ou mesmo em isolamento domiciliar.
Porém, com um volume muito alto de atendimento, o tradicional sistema de prontuários pode não ser suficiente para a agilidade e nem mesmo para a segurança dos dados. É, com isso, que um sistema de informação centralizado é importante e a segurança se torna um fator essencial.
A contaminação de papéis circulando também é um risco, já que o coronavírus pode sobreviver por até 24h nesse tipo de superfície. Por conta disso, a Receita Federal regulamentou o uso de documentação digital.
Riscos da segurança de dados
Não bastasse o novo coronavírus, outro inimigo surgiu para as instituições de saúde durante a pandemia: ataques de hackers. Um alerta da Interpol, em abril, identificou ataques em 194 países diferentes.
Os ataques impedem o acesso ao banco de dados e embaralham informações, colocando em riscos pacientes e médicos, que são prejudicados e podem não conseguir prestar socorro.
De acordo com o levantamento, as infecções acontecem muitas vezes por e-mails falsos e documentos contaminados que instalam um programa malicioso quando clicados. Muitas vezes o disfarce utilizado é de comunicados de agências governamentais.
Mesmo em outras situações, existem riscos de outras formas. Em 2019 foram registrados 32 casos de incêndios hospitalares no Brasil. Infelizmente, inundações e alagamentos também são comuns em hospitais em todo o país.
Tudo isso, combinado com jornadas muito longas dos profissionais, podem causar problemas graves. Diagnósticos que demoram para ter resultado, medicamentos ainda em fase experimental com efeitos colaterais severos e até um caso em que corpos foram trocados.
As ferramentas para auxiliar na crise
A situação atual é inesperada e com a velocidade dos acontecimentos as organizações tiveram pouco tempo para agir em processos tão bem estabelecidos em outros tempos. Mas a tecnologia pode e deve ser uma importante aliada nesse processo.
Existem soluções para a gestão de documentos partindo para o digital, facilitando o armazenamento e o acesso a documentos, preenchimento de formulários e até mesmo assinatura eletrônica com valor jurídico.
Documentos padronizados, de fácil leitura e escaneáveis, tudo isso combinado com uma gestão de usuários que seja ágil, segura e simples são soluções que podem ser implementadas rapidamente para atender às necessidades das instituições de saúde.
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