Guarda-roupa e sucesso no trabalho andam lado a lado
A roupa do trabalho é uma espécie de código profissional. Cada setor tem uma razão para adotar esse ou aquele estilo ou cor. O uniforme, por exemplo, é uma espécie de identidade coletiva. Além de padronizar a equipe, facilita a comunicação com o cliente. Rapidamente se identifica quem trabalha no lugar e qual é a função exercida pela pessoa.
A supervisora de Gestão de Pessoas, Eveline de Carvalho, trabalha em uma cooperativa de saúde. Nesse ambiente, o uniforme é uma ferramenta de identidade visual, fortalece a marca e harmoniza os colaboradores. Tecidos de boa qualidade e adequados ao exercício de cada função são essenciais no uniforme. Esse cuidado faz as pessoas se sentirem bem e transmitirem a sensação aos clientes.
“A segurança e o conforto têm que ser levados em conta para que todos estejam bem apresentáveis. É uma referência dos profissionais, tanto no ambiente interno, como externo como no caso das equipes de SOS e Serviço de Atenção Domiciliar”, diz.
No segmento da economia criativa, menos formal e com equipes menores, fica mais fácil adotar uma postura mais flexível. Os designers, publicitários e profissionais de tecnologia estão no grupo dos que podem se vestir mais à vontade. Ainda assim existem regras que devem ser seguidas.
A gerente de Recursos Humanos de uma empresa de software, Luciane Beato, destaca que a liberdade de vestir-se mais à vontade, usar bermuda e até chinelo, vale para o profissional que fica isolado do público, do cliente. “Nós adotamos a flexibilidade porque comprovamos que a produtividade da equipe aumenta, porém quando temos uma visita ou apresentação não da para ir de chinelo e bermuda”, conclui.